Aprender um pouco mais sobre esses seres um tanto
quanto misteriosos para as pessoas faz-se necessário, nos nossos tempos ou
negamos a existência dos anjos (reduzindo-os a figuras mitológicas ou à
personificação do bem e do mal) ou exageramos a ação dos mesmos neste mundo
cedendo à fantasia desorientada.
A palavra anjo vem do grego ángelos que significa
mensageiro.
Para entendermos um pouco quem são os anjos usarei
de um exemplo simples:
- Nosso “modelo de fabricação” é corpo e espírito,
porém os anjos foram criados por Deus para serem puros espíritos.
Foram criados por Deus para sua glória e seus
serviços sendo assim, os anjos não são entidades ou semideuses, são apenas
criaturas de Deus e subordinadas a esse único Deus.
Para entender melhor as principais diferenças entre
anjos e homens observe o esquema abaixo:
PERFEIÇÃO ANTOLÓGICA
Os anjos são divididos em dois grupos:
Anjos bons = obedecem a vontade de Deus
Anjos maus = recusam a fidelidade, pecando por
soberba (mesmo pecado cometido por Adão e Eva)
Como já sabemos os anjos bons estão sempre ao lado
de Deus, obedecendo a sua vontade como podemos conferir na Sagrada Escritura
(Gn 21,17-19; Ex 3,2-6 entre outros tantos textos)
Podemos observar que os anjos bons aparecem
desempenhando diversas funções :
a) Anjos protetores: Gn 24,7; Ex 23, 20-23; Gn 48,16
b) Anjos cortesãos de Deus: Gn 28,12; Sl 89(88), 8
c) Anjos executores dos desígnios de Deus: Sl 35(34),6
A Sagrada Escritura revela os nomes de três anjos:
Gabriel, Rafael e Miguel, o sufixo EL significa Deus.
Os Anjos Maus
Falar de anjos sempre nos remete ao “anjo decaído”
aquele que se voltou contra Deus, por isso ao falar de anjos devemos lembrar
que também na legião celeste houve aqueles que se voltaram contra Deus.
Aparece a noção de anjo mau, adversário dos homens
aos poucos no Antigo Testamento.
A Escritura não refere explicitamente a queda dos
anjos maus e o porquê do seu pecado, a verdade é que alguns textos bíblicos tem
sido citados para ilustrar a queda dos anjos maus. Todavia nenhum deles se
refere ao pecado dos anjos. (Jr 2,20; Is 14,13-15; Is 14,12)
Como D.Estevão gostava de dizer: “O demônio é um
cão acorrentado, só morde quem chega perto.”
Por isso devemos evitar as tentações que possam nos
aproximar do demônio como:
- Fugir das ocasiões próximas e também
remotas de sedução ao pecado. Não é na hora da tentação que o cristão
começa a estar alerta e resistente, mas durante toda a sua vida.
A oração nos dá a força que necessitamos para nos
livrar da tentação do pecado sendo assim nossa melhor arma.
“FAZEI,
SENHOR, QUE NÃO CEDAMOS À INFIDELIDADE PARA A QUAL NOS ATRAI AQUELE QUE FOI
INFIEL DESDE O COMEÇO” (JOÃO PAULO II)
Está em nossas mãos deixarmos ser afetados pelo
demônio...e aí qual a sua escolha??
Patrícia Moura (coordenadora da JMJ 2013 - Santuário Nossa Senhora da
Salette, RJ)
Fonte:Curso de Angelologia – Escola Mater Ecclesiae
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